Quem ama quer viver agarradinho juntinho e, se possível, até dentro do outro. Certo? Bom, com a maioria, sim. Isso mesmo, porque alguns casais de vanguarda abriram mão da velha fórmula do relacionamento e implantaram outros métodos para serem felizes. Grude, por exemplo, é algo terminantemente proibido. Cobrança, então, nem se fala: um verdadeiro tabu. Nesse novo conceito de relação, individualidade e liberdade são as palavras de ordem.
Parece esquisito, não? No entanto, para quem assumiu este tipo de compromisso, estranho é ficar preso a algum tipo de convenção da sociedade. “Todo mundo tem vontade de sair com outra pessoa ou de ficar sozinho, mas isso não significa que queira ficar solteiro. Só que ninguém assume isso. Aí, mente, trai, engana.
Eu prefiro ter um relacionamento sincero, baseado na pura vontade de fazer as coisas e não no que é bonito e correto, assim diz alguns. Falando assim, pode parecer perfeito: você tem lá seu chinelo pra calçar, e quando está a fim de variar, espairecer ou mesmo se divertir, simplesmente, vai pra pista.
Mesmo não tendo a cansativa missão de inventar desculpas para a farra que se estendeu além da conta, há quem jure que este tipo de relacionamento não atrai. “Isso é para quem não se gosta. Não adianta me convencer do contrário, quem ama não consegue viver assim”, acredita muitas pessoas. Maturidade, preservação da liberdade ou pura ilusão? Será que este tipo de pacto vinga entre um homem e uma mulher? “No início, a pessoa acredita que pode levar adiante. Ela se prende a outra por gostar, querer estar junto, mas mantém a chave da porta, seria essa a metáfora.
Só que, com o tempo, ela vai se apegando e fica difícil sair. Aí, surgem os problemas”Relacionamento aberto é nada mais nada menos do que uma tentativa de só se ter a segunda, uma utopia. Eu costumo comparar ao casos dos amantes: no começo a intenção é apenas ser feliz por alguns momentos, depois as coisas se aprofundam. É impossível não ter comprometimento quando se ama”
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