segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

As manias estranhas de alguns famosos




Leonardo Di Caprio

Ele já havia superado as manias que tinha quando era criança até participar do filme “O Aviador”, em que interpretou um homem que sofria de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Na infância, o ator não podia pisar em fendas ou bordas que apareciam pelo caminho. Durante as filmagens de “O Aviador”, ele passou a se atrasar pois caminhava de uma forma específica para chegar ao set e refazia todos seus passos caso cometesse algum erro. Além disso, há rumores de que Leo tenha mania de perseguição.

Antônio Fagundes

Durante muitos anos, o ator só usou cuecas… vermelhas!! O cara das novelas adquiriu este hábito após alguém dizer que usar roupas íntimas dessa cor trazia sorte no amor. Pelo jeito funcionou, pois ele se casou por duas vezes e teve diversas namoradas.
   

David Beckham

O jogador de futebol costuma colocar ordem nos quartos dos hotéis em que se hospeda. O astro do Milan tem obsessão por ordenar as coisas. Ele não pode ver mais uma garrafa fora de ordem, por exemplo, que já a coloca em fila até que tudo pareça perfeito.
 

 

Mel Gibson

 A mania do ator também é bastante estranha, para não dizer bizarra. Ele não come frango de forma alguma pois acredita que seu peito ficará ainda mais peludo.






É verdade que tudo isso é estranho mas já passou por nossa cabeça porque as maiorias de nós temos essas manias tão estranhas?






Os problemas mostram que existe algo errado conosco. Arrumamos e limpamos os ambientes externos e matérias, aqueles que vemos e podemos tocar; pois somente eles são conhecidos, mas dentro do ser quase nunca nos dedicamos a fazer uma arrumação. Quando este ambiente fica saturado de impurezas e sem o cuidado necessário, surgem como conseqüência natural as doenças psíquicas. A mente começa a produzir energia sem qualquer controle do governo. Esse não pode se manifestar sem conhecer o que está acontecendo. O sistema de informação na organização ocorre pela integração dos corpos e este ajuste acontece através da nutrição dos corpos: físico, mental e emocional. Sem funcionamento dificilmente o governo consegue as condições necessárias para administrar sua casa e fazer os ajustes necessários.
A auto-agressão sem a contensão é o distúrbio psicológico interno. Ninguém gosta de achar que tem distúrbio psicológico, mas todo mundo tem! Isso acontece porque é difícil admitir que não conhecemos nada, ou quase nada sobre nosso interior. Os distúrbios psicóticos maníacos graves como a mania de roer unhas, arrancar cabelos são mais comuns do que imaginamos. Uma em cada 100 pessoas possui, mas ninguém sabe porque tem vergonha de comentar e são poucos os casos de cura.  A somatização indica que vem de cunho emocional. A ciência médica atual ainda está aparelhada apenas para tratar o fisiológico, está comprovado que na doença o fisiológico se encontra com o psicológico; é por isso que não encontramos solução, apenas conselhos e receitas.
Todo vício vira uma automutilação. Devido a descrença por falta de referenciais as tentativas de cura acabam trazendo mais desgastes e se agravam com o tempo. Quando poderiam ser facilmente tratadas no início do processo e até mesmo prevenidas sem gastos ou maiores estragos. A falta de conhecimento é o único fator que impede a realização da transformação necessária. Está na hora de acabar, achar que o medico é o mecânico do corpo e como um carro quebrado, basta colocá-lo na oficina que tudo estará resolvido. Não existe um problema físico porque o físico não trabalha sozinho. Não cuidamos de nós como deveríamos cuidar, pois não recebemos a educação para isso, e ficamos esperando que alguém venha cuidar. Coitado do profissional, ele fica com a carga de uma responsabilidade que não é sua, e é cobrado pelo que não pode realizar, pressão esta que vem causando uma grande carga de estresse. Isso dificulta as suas atividades.
Se ficarmos sempre na condição de coitadinhos por não aprender a produzir nossas próprias energias e solucionar nossos problemas, passamos a acreditar no salvador, que as pessoas tem que ter pena de nós para suprir as carências. Partimos para captação de recursos como caçadores famintos e desesperados, sem perceber que a fonte de todas as energias e soluções se encontra dentro de nós.
Sem perder as esperanças passamos a esperar que a cura venha através do remédio, do médico, do governo, de Deus...! No inconsciente provocamos a doença porque precisamos arranjar um motivo crônico para fazer chantagem e chamar atenção para o outro dar o alimento emocional do qual sou tão carente.
O coitado acredita que se chamar atenção através da lamúria e da tristeza vai receber carinho. Nossa mãe nos ensinou isso, vivendo mais do que ninguém este drama, mas ninguém é coitado! Observe quantas vezes presenciamos uma mudança de humor e comportamento quando se chega perto de alguém que estamos acostumados a obter a atenção. Alguns chegam em casa e mudam logo a fisionomia para ganhar um pouco de atenção, carinho e o afeto que não se dão. Perturbando o parceiro acabam indo ao extremo e rompem o fluxo de relacionamento e aprendizado. Chegam até a se machucar para que os outros dêem apoio a eles, porque não encontram apoio em si. No entanto, fazem isso porque não conseguem obter a energia que lhes ofereça satisfação de suas necessidades básicas.
A falta dos hormônios cerebrais provocados pela insatisfação energética obtida pela falta de nutrição emocional do ser, causa a carência energética que inconscientemente desencadeiam os sentimentos, pensamentos e atitudes que provocam o surgimento dos dramas de controle.  Assumimos de maneira inconsciente os papéis que tem como objetivo promover a captação de energias que produzirão um alívio à situação de desconforto, que é provocada pela carência energética provocando a desarmonia emocional e mental com sensações insuportáveis. Como esta carência parte de um processo desarmônico e com sintonia em forças desgovernadas, ela vai ao encontro de uma sintonia semelhante, como: a pena, o medo, a raiva e todas seus derivados. O Instrumento para tal captação será não apenas o coitadinho de mim, mas também as atitudes agressoras e intimidadoras dos arrogantes; a inquisição constante dos interrogadores e a distância dos esnobes que chamam atenção pelo descaso. A energia captada que logo se acaba, gera ainda mais desconforto e desgaste.
Seria uma grande estupidez continuar captando para nós uma força desqualificada a nossas necessidades, somente para nos sentir vivos por estar ligados a alguém.
Se tivermos a fonte de energia e sabedoria em nós, por que buscar nos outros a nutrição para nosso ser?  Fazemos isso por falta de educação porque não aprendemos a arte de viver como a vida funciona e não vivenciamos a potência que trazemos em nós. A falta de conhecimento nos leva a perder a percepção de nós mesmos. Sem visão jamais poderemos governar o ser que temos e com responsabilidade fazer evoluir conscientemente.
Esperamos compaixão, amor e cuidados, mas o que encontramos é rejeição, pois quando se olha um coitadinho chorando, ou um intimidador, ou mesmo um ausente se fazendo de indiferente, o sentimento provocado é o mais desarmônico possível, provocando assim ódio e rejeição.
Ninguém tem responsabilidade pelos outros porque somente a pessoa pode conhecer sua realidade, e por isso mesmo só ela pode se ajudar. Nós somos responsáveis por nós mesmos. Para uma pessoa que vive o drama de controle não importa o que dizemos. Ela vai sempre encontrar uma desculpa já que está determinada a conseguir o que quer. Ainda não possui a percepção para compreender o momento, pois está sempre no futuro ou no passado sem saber que irá pagar um preço por se deixar nas mãos dos outros.
O que hoje parece compulsivo e automático nasceu bem pequeno, e foi assimilado como aprendizado ao longo de nossa existência em um mecanismo de adaptação psicológica e automação. Eles vieram de uma visão excludente que nos educa repassando seus valores desde nossa colonização, há 500 anos atrás. Fomos educados para competir, dominar, reclamar, lutar e explorar; e não para servir, amar, integrar e prosperar.
Nada existe por acaso. Se estivermos dispostos a transformar nossa vida em uma vida feliz e produtiva, e também dispostos a criar organizações harmônicas, o conhecimento de como funcionamos baseados no modelo da natureza que nos proporciona a visão da sustentabilidade, nos dá condições de perceber como funcionamos e ter as condições para a investigação das origens dos bloqueios, e conseqüentemente, a criatividade que irá aproveitar a situação para produzir aprendizado e desenvolvimento, de acordo com cada situação e não mais através de padrões pré-estabelecidos. Necessitamos saber apenas poucas leis naturais como: a lei da transformação, nutrição, comunicação, avaliação e a da criação. Propomos também o conhecimento das fases que percorremos no ciclo de desenvolvimento. Se observarmos os bloqueios encontrados e situá-los nas sete fases do ciclo de desenvolvimento conhecendo as leis da natureza, saberemos encontrar sua causa e naturalmente perceberemos a idéia criativa brotando de nossa inteligência, apontando a maneira que iremos transformar este bloqueio em aprendizado e crescimento, colaborando assim para a construção de organizações sustentáveis e felizes.
O processo de cura passa pela educação do desapego. Com o conhecimento fica fácil largar as pessoas que se tornaram fonte de falsa sustentação. Já conseguimos perceber e transformar as falhas de personalidade que causam esta dependência, através do conhecimento e da compreensão do mecanismo natural do qual fazemos parte.
Percebemos então que o sintoma é o resultado, o sinal que vem de algum hábito desarmônico necessitando ser percebido e transformado em aprendizado, e não em problema. O problema pode ser grave, mas jamais será a solução. A solução é ir lá dentro e fazer sair a energia de que necessita aparecer.

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